Seguindo um percurso autônomo de abordagem dos escritos kantianos respeitantes à moral e de pessoal reflexão sobre eles, o autor inscreve-se com voz e mérito próprios nesse mais amplo processo de reapreciação hermenêutica e de reabilitação da ética kantiana em curso nas décadas mais recentes. Medeiros enfrenta críticas antigas que têm sido reeditadas ao longo dos mais de dois séculos que nos separam de Kant e que ainda continuam a ser repetidas como clichês nas vulgatas de ensino escolar da filosofia kantiana e mostra a sua insustentabilidade e improcedência.