A atividade clínica, na sua plenitude fenomenológica, caracteriza-se por uma postura que leve em conta três atitudes: a) a atenção acolhedora que devo dirigir ao paciente, buscando acolhê-lo na sua originalidade, sem nenhum julgamento sobre seu modo de ser; b) a escuta fenomenológica, por meio da qual procuro, de uma forma ativa, estar atento aos significados que vão movendo a existência do paciente; c) as intervenções que suspendam qualquer compreensão, a priori, categorial do paciente, e que, por consequência, ajudem esse ser humano a desvelar para si mesmo o sentido de seu mal-estar e, além disso, abrir-se a novas formas de estar no mundo.