Moderno, cuidadoso e excepcionalmente concebido de maneira audaz e corajosa, "A Fêmea do Cavalo Alado" é um compêndio que se completa por si só. Tudo tem uma explicação, embora reduzida, bem compreensível, tem uma essência magnânima de palavras doces... Suas figuras (Typos, Aedos, Morfé) e outras designações mais ao gosto primitivo dos velhos gregos, criadores do Teatro do absurdo... A autora joga admiravelmente com seu pensamento, em pequenas linhas poéticas reduzidas, que traduzem toda uma expansividade, sem as ditas nuances de uma forma grega. Além de poeta a autora é inegavelmente dotada de uma terrível e sempre atemorizante coragem e inteligência, uma segurança descuidada e uma linguagem toda sua dos mais inesperados sabores, preocupando-se com um possível lugar dentro...