Nesta obra, Oscar Wilde apresenta quatro ensaios singulares que criticam a estética de sua época e exaltam o inesperado, tratando de temas como literatura, crítica e sociedade.O autor defende a ideia de que a verdadeira arte é caracterizada por “distinção, encanto, beleza e força imaginativa”, e que a própria crítica pode ser considerada uma manifestação artística, quando contempla em si as mesmas características.Em seu ensaio de abertura, “A decadência da mentira”, Wilde critica realistas literários modernos como Henry James e Émile Zola por sua “monstruosa idolatria do fato”, por sufocar a imaginação. O que torna a arte maravilhosa, diz ele, é que ela é “absolutamente indiferente ao próprio fato, [a arte] inventa, imagina, sonha e conserva entre ela e a realidade uma barreira intransponível de belo estilo, de método decorativo ou ideal”.