Lucia Forghieri reúne poemas sobre as relações entre a mãe e o bebê, sobre as contradições de ser mãe, sobre a maneira como o ambiente interfere na tarefa da maternidade, sobre a condição feminina fortemente impactada pela presença de um outro radical o filho ou os filhos. Flor de asfalto traz poemas que investigam a condição feminina e a vida na cidade, por meio de uma linguagem situada entre a prosa e a poesia, capaz de dar conta dessas experiências intensas e contraditórias. Como diz um trecho do poema que abre o volume: O único anagrama possível de parto é rapto/ mas até que seja tarde podemos ficar com optar.