Mundialmente celebrado por trazer nova vida ao gênero policial, Andrew Vachss atuou como investigador federal, assistente social e diretor de uma instituição para jovens delinqüentes antes de tornar-se advogado, especializado em defender crianças vítimas de abuso. O trabalho serviu de base e o levou a escrever este romance, em parte para exorcizar seus próprios demônios, mas também para expor ao mundo os horrores do obscuro e real universo do abuso infantil. Flood é o primeiro título de uma aclamada série policial protagonizada pelo anti-herói Burke, um detetive particular dedicado ao combate da violência infantil. O blasé detetive Burke conhece cada esquina de Nova York como a palma de sua mão. Ganhando a vida por meio dos poucos e pequenos casos que aparecem em seu caminho, o recluso investigador divide seu tempo livre entre apostas em corridas de cavalos e a companhia de sua cadela, Pansy, com quem vive em um pequeno apartamento que lhe serve também de escritório.Seu tranquilo cotidiano é virado de cabeça para baixo quando a bela Flood bate à sua porta. Uma mulher fascinante e dona de uma determinação inabalável, cujo passado marcado por tragédias lhe rendeu cicatrizes tanto físicas quanto emocionais. Agora, ela pede a ajuda de Burke para encontrar Cobra, o homem que estuprou e assassinou a filha de sua melhor amiga e escapou ileso de ir para a prisão.Apesar das divergências iniciais, detetive e cliente unem forças e começam uma perigosa caçada pelas ruas de Nova York, mergulhando no pervertido mundo da pornografia infantil e recorrendo a alguns excêntricos amigos que vão de membros de gangues a gigolôs e prostitutas. Flood se revela então uma verdadeira expert nas artes marciais, o que, somado ao conhecimento de Burke sobre os perigos da vida nas ruas, será essencial nas situações extremas em que eles se veem. Burke aos poucos começa a fazer das motivações de Flood as suas próprias, e à medida que a relação entre eles evolui gradativamente, os dois tornam-se amantes. O jogo de cão e gato toma então rumos imprevisíveis, e Flood não pretende descansar até conseguir fazer justiça com as próprias mãos. “Simplesmente extraordinário.” The Washington Post