Terceiro romance de Alejandro Zambra no Brasil, Formas de voltar para casa narra as memórias - ouvidas e vivenciadas - de um homem cuja infância se passou durante a ditadura de Augusto Pinochet, no Chile. A narrativa se desdobra em dois momentos: o passado - começo dos anos 80 -, que o protagonista tenta recuperar para, então, finalizar um livro que ele está escrevendo no presente. Na busca por entender acontecimentos nebulosos, ele percorre um melancólico e dolorido caminho de volta na tentativa de escrever a própria história. Depois de Bonsai e A vida privada das árvores (2011 e 2012, respectivamente, em edições da Cosac Naify), Formas de voltar para casa consolida Zambra (1975) como um dos melhores escritores de sua geração na América Latina. Nas palavras de Ricardo Piglia: "Zambra é um escritor notável, muito perceptivo diante da diversidade das formas". Formas de voltar para casa recebeu o Prêmio Altazor e o Prêmio do Conselho Nacional do Livro como melhor romance de 2012 em seu país. Complexo e sofisticado, este romance coloca Zambra ao lado de outros escritores latino-americanos que tocam num dos mais difíceis temas históricos do continente. The Observer Zambra cria uma intensidade narrativa em termos político, sentimental, intelectual e geracional, misturada a uma realidade que nos desafia e surpreende. La Vanguardia.