Começando no limiar da era moderna, com L’Après-Midi d’un Faune de Debussy e as sinfonias de Mahler, Paul Griffiths segue as novas direções da música através de compositores como Stravinsky e Satie, Alban Berg e Anton Webern, Charles Ives, Edgar Varèse e Olivier Messiaen, Stockhausen e Boulez. As várias trajetórias tornam-se claras com o foco nos principais trabalhos e momentos da música de nosso tempo: a nova força rítmica vinda com A Sagração da Primavera, o ilimitado universo da atonalidade de Schoenberg, as possibilidades nem sequer sonhadas abertas pela eletrônica, o papel do acaso na música de John Cage. A música moderna, de Paul Griffiths, em excelente tradução de Clóvis Marques, é um estudo tão ágil quanto imperdível sobre a música do nosso tempo. Jornal do Brasil Concisa e didática, acessível ao não iniciado nos mistérios das partituras e útil aos estudantes, a obra de Paul Griffiths – crítico do jornal inglês The Times – traz um panorama de um período musical cuja principal marca é a multiplicidade de tendências. Veja A principal característica que torna o livro uma agradável leitura é a sua simplicidade. Griffiths consegue explicar, de forma didática e sem ser pedante, a complexa construção de uma peça como Prélude à l’Après-Midi d’un Faune, de Claude Debussy (...) Folha de S.Paulo