Em A Serra do Rola-Moça, o amor é a tônica. Não no sentido batido de “felizes para sempre”, mas sim com uma bela visão de que sempre é possível recomeçar e ser muito mais feliz. Trata da busca incessante que todos empreendemos para alcançar a tão sonhada felicidade, o que, por muitas vezes, pode tornar-se traumático, mas, dentro do possível, é sempre bem recompensado. Tendo como pano de fundo as Minas Gerais, Martinho da Vila narra a paixão adolescente de Clara dos Anjos pelo primo, o Maestro Peri. Desta paixão surgiu um grande amor, que venceu diferenças culturais, mas, com o passar do tempo, foi perdendo sua vitalidade e cor, tornando-se penoso e triste. Quando parecia que a vida iria seguir por um caminho cinzento e nebuloso, eis que surgem novos amores, trazendo novas vidas.