Auto de Resistência foi escrito por vinte e um familiares de vítimas da violência no Rio de Janeiro. Mães, esposas e irmãs cujo sofrimento conta uma parte da história da cidade, envolvendo chacinas, sequestros, omissão e impunidade. Mas este não é um livro de denúncias ou um relato de tragédias individuais: é antes um grito contra a indiferença e a banalização do horror. Mostra a força de quem resiste, de quem não se intimida e utiliza o próprio sofrimento para prevenir o sofrimento alheio; de quem tem coragem e vontade de aprender e de transformar.