Este trabalho é uma valiosa contribuição para uma melhor definição e aplicação dos princípios e das regras. Segundo o Autor, "a distinção entre princípios e regras virou moda. A separação entre as espécies normativas como que ganha foros de unanimidade. E a unanimidade termina por semear não mais o conhecimento crítico das espécies normativas, mas a crença de que elas são dessa maneira, e pronto". Para cumprir seu desiderato, o Autor investiga o fenômeno da interpretação no Direito, com a finalidade de fazer compreender "que a atribuição do qualificativo princípios ou regras a determinadas espécies normativas depende, antes de tudo, de conexões axiológicas que não estão prontas antes do processo de interpretação que as desvela".