Necromance era um ser sem forma definida, ele era a definição do vazio. Mas também era a definição de tudo, de todas as coisas, mesmo sem representar absolutamente nada. Era dono de tudo, mas não possuía nada. Seu poder estava além do certo e do errado, além do propósito. Criava e destruía sem pensar. Ele não tinha nenhuma necessidade, não tinha nenhum desejo. Durante milhões de anos, Necromance apenas vagou entre dimensões paralelas, sem propósito algum. A ausência de querer não o levava a lugar nenhum. Sua vida era monótona e solitária. Tudo era básico e sem vida. Para dar algum sentido à sua existência ele inicia a criação de um universo, mas tamanho o seu poder, o Necromance acaba criando inadvertidamente seres e planetas que, com o passar do tempo, começa a invejar.