"Se é possível vender férias, que tal imaginar o inverso: comprar férias? A racionalidade econômica que predomina na sociedade prioriza conquistas materiais/financeiras em detrimento do tempo. É comum ouvir o seguinte pensamento de pessoas no fim da vida que refletiram sobre sua jornada: se tivesse acesso a uma máquina do tempo para retornar ao passado, gastaria menos tempo e esforço no trabalho e na perseguição de bens materiais e me dedicaria mais às coisas mais importantes da vida e que me proporcionam alegria, paixão e bem-estar, como: estar com a família, fazer e reunir amigos, investir num relacionamento amoroso, praticar esportes, aprender idiomas, ficar fera num hobby, cuidar melhor da minha saúde, ler, viajar, fazer o bem para outras pessoas e explorar conexão espiritual. O trabalho é, sem dúvida, um campo importante, inclusive pode gerar alegria e realização, entretanto veja com quantos outros campos ele divide o espaço do tempo.[...]