O romance, in extremis, reconstituiu-se no que poderia ter sido o último memorial machadiano. O memorial da vida, o memorial da ficção, ou melhor, o memorial das duas coisas ao mesmo tempo. Os feitos de Machado de Assis, embora sejam eternos, mereciam, no pós-modernismo brasileiro, uma homenagem à altura do homenageado. Poderão ser criados outros memoriais, outras reescritas da ficção e da história. O epos é infinito. O pastiche, com seu poder ilimitado de criação, em mãos de outro prosador, poderá reavaliar o cânone e a tradição, na observância de outros aspectos que Haroldo Maranhão não sublinhou.