O texto traça um painel histórico que vai da Revolução de 30 até o final do Estado Novo, em 1945, a fim de que possamos compreender a ascensão do político gaúcho ao poder ditatorial e a ideologia que orientava o seu governo, para, em seguida, e visando a uma posterior convergência de idéias, conceituar a imprensa feminina e esboçar os caminhos históricos por ela percorridos, tanto no âmbito internacional como no Brasil. Argumenta a autora, argutamente, que os magazines femininos, embora pouco estudados em cursos relacionados às Ciências Humanas, seja como processo de produção, seja como análise das publicações propriamente ditas, são uma importante fonte de dados tanto para sociólogos, como para antropólogos, historiadores, psicólogos, literatos. (...) escrutina detalhadamente a publicação Fon-fon, com um histórico da sua trajetória, com uma descrição detalhada de seu conteúdo e aspecto formal, concluindo com uma apreciação dos reflexos ideológicos da ditadura Vargas, no discurso da revista.