Em janeiro de 1870, um jornalista é assassinado em Paris. Duzentas mil pessoas comparecem ao seu enterro. Quem é assim tão importante, ele, o assassino ou as circunstâncias? Por que os alemães invadem a França e sitiam Paris? Os anarquistas e socialistas revolucionários querem armas para defender a nação. O governo se associa aos rebeldes para expulsar o invasor? Que governo é esse? Quem são as personalidades que ali se envolvem? O deputado Victor Hugo? Garibaldi? Marx? Bismarck? Napoleão? Que Napoleão? Que papel assumem a imprensa, os jornalistas, as mulheres, os cidadãos, a Internacional Socialista e os comunardos? E Gustave Courbet, precursor do impressionismo? E Proudhon? E Bakounine? Quem foi Eugene Varlin? E Louise Michel? Esse é o assunto dos estudos de Oliva, francófilo que adota como ancestral Olivier Lissagaray, namorado de Eleanor Marx e notório pesquisador daquele período. Oscilando na universidade entre História e Cinema, assistido por seu orientador, divertindo-se com amigos e vacilando sua dedicação amorosa entre Eleonora e Paulinha, que rumo pode ter Oliva? Eleonora, que nada borboleta como ninguém, progride como assessora sindical, educadora ou o quê? Que relação esses jovens têm com a vida? E a morte? O que a Coluna de Vendôme, a música de César Franck e "Coração Leviano" têm com isso?