A Igreja continua repetindo o discurso da opção pelos pobres e excluídos. No entanto, esse discurso fica cada vez mais distante da realidade. Nota-se com toda a evidência que a Igreja está fazendo opção pelos "excluídos" e, no entanto, está se distanciando cada vez mais deles. Há muito o que fazer ao longo de todo o século XXI. As conquistas sociais do século XX ficaram anuladas ou estão desaparecendo. É preciso refazer o que foi feito e da melhor maneira possível. Sabemos que as mudanças esperadas não serão realizadas por meio de uma revolução. Esse tempo passou. Elas vão exigir lenta e longa conversão do modo de ser e de viver das próprias vítimas das novas mudanças.