Sexta-feira, final do dia. Dornelas aguarda tranquilamente a chegada dos filhos na rodoviária de Palmyra. Assim que o ônibus estaciona, uma clássica briga de trânsito estoura perto dali. O que deveria ser um evento isolado, transforma-se num pesadelo para o delegado. Horas depois, um cadáver é encontrado numa casa do Centro Histórico. Um crime brutal foi cometido. O imóvel tem como proprietário um influente membro de uma das casas maçônicas da cidade. Todos os indícios apontam que uma mensagem está sendo passada. Mas qual? Dornelas é forçado a abandonar as investigações diante de uma cena estarrecedora. Entre o amor de Dulce, os filhos, a equipe unida e leal, a cachaça favorita, as barras de chocolate na gaveta e o mingau de farinha láctea, Dornelas, um tipo humano, amante de música clássica e dono de um instinto aguçado, lança-se à caça de um assassino frio e sofisticado. Mas antes precisa enfrentar os fantasmas do seu próprio passado. Curupira Pirapora vive sozinho na floresta. Cabelos vermelhos, pelos verdes, olhos amarelos, pés virados para trás, ele morre de rir quando assusta os visitantes. Janaína é uma menina da cidade, cheia de pulseiras e brincos. Ela passa as férias com seus avós índios, mas vive com medo de bichos, plantas, barulho, só não tem medo de gente. Um dia, esses dois tropeçam um no outro e, apesar das diferenças, eles se uniram numa mirabolante aventura pela Amazônia. Quem não ficou feliz com essa amizade foi o caçador!