As empresas ganham consciência de que os seus activos físicos (equipamentos e instalações), resultantes de enormes investimentos financeiros, devem ser melhor rentabilizados (aumento da vida útil e minimização dos custos dos ciclos de vida) e surgiu uma nova designação - a de "gestão de activos físicos" - para consubstanciar esta perspectiva integrada operacional e estratégica. Esta nova abordagem força os gestores operacionais a adquirir maiores competências para poderem justificar, em linguagem compreensível pela gestão de topo, quer a razoabilidade dos seus custos operacionais decorrentes da adopção das políticas de manutenção mais adequadas, quer os investimentos em melhorias de fiabilidade e de disponibilidade. As circunstâncias para aceitar decisões fundamentadas empiricamente estão a desaparecer. Em seu lugar, está a surgir a obrigatoriedade de decisões fundamentadas cientificamente. Esta obra actualiza e amplia a obra anterior "Apoio à Decisão em Gestão da Manutenção" com muitos mais exemplos, a perspectiva financeira dos investimentos e o controlo do desempenho da gestão de equipamentos. Esta obra interessa a todos os Engenheiros que ambicionem ascender a Gestores de Activos Físicos ou a estudantes de Engenharia, que se preparam para tal, e pode apoiar a leccionação de uma cadeira em dois semestres de cursos de Engenharia Industrial, Mecânica e Electrotécnica.