Se muitas são as cidades, muitos são os tempos vividos em uma mesma cidade. O fenômeno de urbanização da humanidade é recente e desenvolve-se em marcha acelerada, tornando mais complexo e contraditório o viver no espaço urbano, onde o tradicional sobrevive e se opõe ao novo, cindindo uma pretensa unicidade do tempo. Num diálogo constante com os principais autores das ciências sociais e aliando raciocínio científico e trabalho de campo, as autoras investigam essa forma especialmente humana de estar no tempo e no espaço.