O tratamento dos sintomas sem o tratamento da origem da doença é simples paliativo, por isso uma psicopatologia crítica resgata sua vocação etiológica. O que se encontrará no estudo das origens das manifestações psicopatológicas, entendidas de forma não individualista e com uma lente cultural (...) é que, em grande parte, os doentes mentais são fruto de sociedades doentes, de desigualdade social, de pobreza e exploração humana, além dos inúmeros processos ideológicos que instauram o vazio, a despotencialização e a falta de significado da vida.