Esta obra é cada vez mais necessária ao futuro da equidade intergeracional e deve ser examinada tanto pela senciência do animal quanto pela necessidade de respeito ao artigo 225 da Constituição Federal. O papel foi muito bem exercido pela autora, Lúcia Frota Pestana de Aguiar, que demonstrou o paradoxo da natureza jurídica do animal na lei brasileira. O reconhecimento do exercício constante do especismo obrigará o leitor a sair de sua zona de conforto e a se reposicionar diante de sua própria e inexorável animalidade. Em cada capítulo é ofertada uma escolha ao leitor. A autora fez um recorte técnico intrigante com lente religiosa ; entre a liberdade e o equívoco; com lupa científica; examinando a cura e a fraude; com ousado paladar: a tradição e o vegetarianismo. E, juridicamente de modo crucial anuncia o risco entre o prenúncio e a existência de um futuro para a humanidade. Tudo é muito relevante para se chegar à lei e o perigo entre a ordem e o caos.