"Este livro nasceu da curiosidade em conhecer uma outra face de José de Alencar. Pensou-se, inicialmente, em analisar o pensador político por meio de seu livro chamado O Sistema representativo. Mas ao longo do trabalho, observou-se que as ideias políticas de Alencar não se resumiam a este livro. Ele havia escrito, no Jornal do Comércio, cinco artigos sobre o processo eleitoral brasileiro. Iria escrever ainda as Cartas de Erasmo do mesmo modo que esboçaria suas ideias nos discursos feitos na Câmara. Desse modo, percebeu-se a necessidade de ampliar as fontes, já que se pretendia compreender o pensamento de José de Alencar. Portanto, era preciso observar seus caminhos e descaminhos. Assim sendo, na leitura de suas crônicas apareceu um Alencar observador da vida pública do Império, o qual discutia com propriedade os problemas e algumas de suas ideias surgiriam em outros contextos, mostrando um pensamento com continuidade e também rupturas. Nesse sentido, a proposta inicial foi reformulada para atender as descobertas feitas.
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