Baseando-se no suplemento literário Autores e Livros do jornal A Manhã e nos artigos da revista Cultura Política, Angela de Castro Gomes revisita a era Vargas, analisando-a sob o prisma da produção do conhecimento historiográfico. Com clareza e precisão, a autora mostra ao leitor que tipo de história se pretendia construir para o Brasil no período analisado e enfatiza que, apesar do regime autoritário, o Estado Novo não impediu a emergência de uma historiografia vigorosa e fecunda, que soube superar preconceitos e omissões. Trata-se de uma obra estimulante e indispensável para as reflexões sobre a historiografia e a memória nacionais.