Reinventando a educação não é um ensaio futurológico. É, antes, um repto reflexivo e político à velha pedagogia para que desperte da narcose colonial e assuma as mutações já em curso tanto no mundo do trabalho quanto do comportamento jovem. A reinvenção se dá, assegura Muniz Sodré, como uma disposição e uma reinterpretação abertas à consciência de hoje, assim como um alerta para a evidência de que a educação é a luz no fundo do túnel social, obscurecido pela crise dos valores, pela violência das drogas, pelas ameaças à saúde do planeta e pela retração progressiva das formas propriamente humanas de existência. Aqui está um livro a ser realmente lido e discutido.