Depois de uma conversa com o vento, a menina deste livro descobre que as histórias nascem em um lugar imenso, onde repousam os acontecimentos, e imagina que esse lugar pode ser a memória de sua avó. Em A pele dos livros, Regina Gulla homenageia as avós. Verdadeiras contadoras de histórias que são, elas parecem mesmo com uma arca, uma caixa de conversar. Só faltam ser escritas com tinta para se tornarem livro... Só que as folhas dos livros são lisinhas, bem recortadas, e a avó desta história não é assim, tem pele enrugada, com babadinhos na beirada. O ilustrador Miadaira compartilha dessa homenagem com desenhos que aguçam a imaginação.