A autobiografia de uma mulher que conta, entre outros feitos, a experiência de seu contato direto com Deus, numa prosa que mistura conversa de freira, romance de cavalaria e teologia mística. Apresentação de Frei Betto e introdução de J. M. Cohen.Até a chegada dos manuscritos de Santa Teresa, a igreja católica vivia sob os preceitos do teocentrismo. O que fez esta mulher letrada (uma raríssima exceção para a época), autodidata e visionária foi tirar Deus do centro do universo para colocá-lo no cerne da alma; em outras palavras, trouxe à tona a figura do homem moderno, que vive em busca de si mesmo e está pronto às experiências místicas. Em notável prefácio, escrito especialmente para esta edição, Frei Betto descreve Teresa como: "Feminista avant la lettre, esta monja carmelita do século XVI, ao revolucionar a espiritualidade cristã, incomodou as autoridades eclesiásticas de seu tempo, a ponto de o núncio papal na Espanha, Dom Felipe Sega, denunciá-la, em 1578, como 'mulher inquieta, errante, desobediente e contumaz'".Até a chegada dos manuscritos de Santa Teresa, a igreja católica vivia sob os preceitos do teocentrismo. O que fez esta mulher letrada (uma raríssima exceção para a época), autodidata e visionária foi tirar Deus do centro do universo para colocá-lo no cerne da alma; em outras palavras, trouxe à tona a figura do homem moderno, que vive em busca de si mesmo e está pronto às experiências místicas. Em notável prefácio, escrito especialmente para esta edição, Frei Betto descreve Teresa como: "Feminista avant la lettre, esta monja carmelita do século XVI, ao revolucionar a espiritualidade cristã, incomodou as autoridades eclesiásticas de seu tempo, a ponto de o núncio papal na Espanha, Dom Felipe Sega, denunciá-la, em 1578, como 'mulher inquieta, errante, desobediente e contumaz'".