Vinte anos durante os quais o Centro de Pes­quisas Sociossemióticas abrigado pela PUC de São Paulo conseguiu forjar seu estilo próprio: o de uma semiótica liberada do dogmatismo textualista e praticada por pesquisadores cuja primeira e constante motivação foi entender as condições da emergência do sentido na experi­ência vivida, "em situação" - o que não teria sido possível a não ser incluindo no horizonte da teoria semiótica a dimensão sensível de nos­sas interações com o ambiente, com os outros, conosco mesmo. Isso no quadro geral dos gran­des regimes de sentido que nos permitem cons­truir o mundo enquanto universo significante. É disso que dá testemunho o presente livro através da variedade de suas temáticas e dos ti­pos de objetos abordados, quer pelos membros brasileiros do próprio CPS.