Anarquismo, crítica e autocrítica: primitivismo, individualismo, caos, misticismo, comunalismo, internacionalismo, antimilitarismo e democracia reúne dois textos: "Anarquismo social ou anarquismo de estilo de vida: um abismo intransponível", de 1995, e "A esquerda que se foi: uma reflexão pessoal", de 1991. O primeiro insere-se dentro da polêmica em que Bookchin teve destacado papel, por tentar diferenciar dois projetos que haviam se colocado dentro do anarquismo: um individualista e outro socialista. Acreditava que os valores clássicos do anarquismo (considerado um socialismo libertário) estavam perdendo espaço para propostas impregnadas de certa radicalidade no discurso mas que, na prática, não teriam qualquer possibilidade de promover transformação social. O segundo avalia a atual esquerda que estaria em processo de degeneração, comparando-a com a clássica "esquerda que se foi". Afirma o internacionalismo, o federalismo, o compromisso com a democracia e os objetivos revolucionários.