A produção científica dos associados à Rede de Grupos de Pesquisa Escravidão e Mestiçagens reflete nossas preocupações em nos aproximarmos do passado, evitando projetar sobre ele conceitos, ideias, valores, categorias e definições que não existiram e que, portanto, não foram cultivados pelos agentes históricos com quem buscamos “dialogar”. Obviamente, não existem História e emprego de conceito que não sejam parcialmente anacrônicos; o sabemos. Entretanto, isto não significa aceitarmos que nosso campo de estudos se transforme em um horto de visões e de versões ficcionais e falseadas pela premência das intenções – boas e/ou más, pouco importa – de nosso viver coetâneo.