A encenadora Ariane Mnouchkine fundou em 1964 o Théâtre du Soleil, que, já na década de 1970, tornava-se uma das maiores companhias nacionais e internacionais. Partindo da idéia de uma companhia semelhante a uma tribo, Ariane estabeleceu a ética do Soleil: as funções se confundem, todos recebem o mesmo salário e o elenco definitivo só é decidido após os atores terem passado por diversos papéis. O empenho da diretora em tratar das grandes questões políticas e humanas com abordagem universal une-se à pesquisa de importantes formas narrativas e à confluência das artes do Oriente e do Ocidente. Neste livro centrado em Ariane e seu trabalho com os atores, Josette Feral buscou investigar as convicções da criadora sobre o jogo do ator: Quais são as leis fundamentais do teatro? O que é a presença? Quais são as qualidades de jogo necessárias ao ator?