A clínica do acompanhamento terapêutico avança novos territórios e tem sido cada vez mais requisitada no campo do envelhecimento por proporcionar um espaço privilegiado de escuta e de construção de projetos. Como os loucos, os velhos - diferentes, estranhos e excluídos - são empurrados a uma clandestinidade que os fazem invisíveis. Políticas foram escritas, direitos foram anunciados. Contudo, nas idas e vindas do desamparo que os assola, é possível pensar e realizar as travessias do tempo de forma acompanhada. Os casos clínicos e as reflexões teóricas apresentados neste livro refletem sobre a potência desse encontro nas diversas possibilidades de acompanhar as peculiaridades do processo de envelhecimento.