A principal reflexão que Felipe Cunha desenvolve em seu livro Economia Colaborativa, recriando significados coletivos é sobre em que grau o surgimento da Economia Colaborativa está catalisando uma profunda reforma cultural em direção ao Commons. Será que as pessoas estão se organizando para administrar coletivamente os recursos comuns sem a necessidade de intermediários, governos ou empresas? Outro ponto abordado no livro é que, apesar da Economia Colaborativa já ter um papel promissor para mudanças culturais, muitas sombras a acompanham como, por exemplo, a desregulamentação e direitos do trabalho, iniciativas orientadas pelo lucro, apropriação do mercado etc. Este livro conduz o leitor por novas áreas da ciência como o Pensamento Complexo, a Visão de Sistemas Vivos, Enlivenment e a Teoria Integral, balanceando a atual visão de mundo, individualista e mecanicista