Nos anos recentes, tornou-se preocupação constante para a Ciência Médica - principalmente em suas áreas clínicas - a forma de selecionar e tornar mais acessível o volumoso contingente de conhecimentos novos que, incessantemente, cresce a níveis exponenciais. É inegável que uma parte expressiva desses conhecimentos traz consigo relevantes contribuições e inovações que, por sua vez, conduzem a mudanças conceituais dignas de serem incorporadas à prática do exercício clínico. Entretanto, é também inegável que um precioso tempo pode ser gasto no estudo de numerosas investigações irrelevantes e repetitivas que não significam contribuições valiosas e não resistem a uma análise crítica mais atenta. Em Doenças Pulmonares em Pediatria houve a preocupação de colocar os temas considerando a realidade de nosso país e com a atenção voltada para o pediatra geral, pois, na grande maioria dos casos, ele é o primeiro a contactar a criança portadora de afecções respiratórias e, portanto, a ele cabe a formulação dos passos iniciais de que dependerão o esclarecimento diagnóstico e a conduta terapêutica.