Ensaio sobre o fim abriga um encantamento e cria um real fantástico, se não folclórico. Passeia entre o sacro e o sacrilégio como quem caminha no calçadão de chinelos. Usa fantasia como metáfora para contar nossa história, afinal, tudo é política, faz assim, de seus contos um carnaval literário. O sagrado ganha ares de ordinários nas mãos do Yussef e, como canta o gigante Milton, tudo o que move é sagrado, movemo-nos em seus contos através de aflições, ora de um bardoto, ora de uma comovente assassina, ora de um homem comum. Mas no fim, talvez contradizendo o próprio autor, tudo é sobre amor.