Por que nos irritamos com bobagens, perdemos tempo com futilidades e depois culpamos os outros por tudo? Por que somos capazes de amar e nos dedicar mais a uma máquina, mais à busca incessante de dinheiro, do que à busca de meios efetivos para melhorar a nossa vida? É inevitável que, cedo ou tarde, tenhamos de admitir os sonhos frustrados, o casamento prosaico e, por fim, a dissipação das ilusões pessoais. A única saída parece ser, então, encarar o futuro cinza e monótono.