[Nós, jornalistas] armados de ceticismo, teremos que reconhecer os limites de nosso poder como fiscais ou ditadores da verdade; será melhor nos reservar a condição de intérpretes, observadores e críticos vulneráveis, com poucas certezas; e, como os malabaristas, artistas de teatro e professores primários, assumir a condição de servidores público, entre os estafetas e os faxineiros de ideias. Nilson Lage Esta coletânea reúne uma série de artigos produzidos por pesquisadores vinculados à Rede de Estudos sobre Trabalho e Identidade dos Jornalistas (Retij), ligada à Associação Brasileira de Pesquisadores de Jornalismo (SBPJor). O livro trata de um conjunto amplo de objetos de pesquisa: a precarização, os dilemas éticos, as relações de gênero, e emergências de mídias alternativas. Essa diversidade temática, aliada a uma paleta plural de abordagens teóricas e metodológicas críticas e compreensivas servem como base para discutir e problematizar as novas dinâmicas de [...]