Este livro reivindica a necessidade de os brasileiros reavaliarem o próprio percurso histórico. O objetivo é problematizar a noção de uma "história geral", de raiz universal, absoluta, unívoca, redigida pelo protagonismo narrativo europeu e norte-americano que, por meio do filtro etnocêntrico e homogeneizador, fixa nos compêndios a história do outro pelo olhar do eu. O autor, aqui, defende a ideia de uma história plural, "em que as diversas regiões do país contam diferentemente a história brasileira, mantêm relações diferentes com o passado e propõem projetos diferentes para o futuro".Em busca de nossa identidade, José Carlos Reis analisa criticamente as narrativas e teorias de autores que interpretaram a "civilização brasileira", desde a ótica da extrema direita até a da rebeldia mais radical, construíram uma intriga de nossa história e fizeram um retrato de corpo inteiro do Brasil. Neste livro, o autor retoma e analisa algumas das mais importantes interpretações do Brasil, aquelas que ultrapassaram a condição de simples referências intelectuais, de meros modelos discursivos, para se tornar as "inventoras" das identidades do Brasil vivido e real, orientando os brasileiros em suas opções políticas, em sua auto-identificação e auto-representação. O autor sobrevoa 120 anos do pensamento histórico brasileiro: de Varnhagen, nos anos 1850, a Florestan Fernandes e FHC, nos anos 1970. Em busca de nossa identidade, José Carlos Reis analisa criticamente as narrativas e teorias de autores que interpretaram a "civilização brasileira", desde a ótica da extrema direita até a da rebeldia mais radical, construíram uma intriga de nossa história e fizeram um retrato de corpo inteiro do Brasil. Neste livro, o autor retoma e analisa algumas das mais importantes interpretações do Brasil, aquelas que ultrapassaram a condição de simples referências intelectuais, de meros modelos discursivos, para se tornar as "inventoras" das identidades do Brasil vivido e real, orientando os brasileiros em suas opções políticas, em sua auto-identificação e auto-representação. O autor sobrevoa 120 anos do pensamento histórico brasileiro: de Varnhagen, nos anos 1850, a Florestan Fernandes e FHC, nos anos 1970.