No Brasil, as organizações de base sofreram forte resistência por parte dos sindicatos, que contribuíram sobremaneira para a manutenção da exclusividade da representação indireta. O importante é criar um sistema convergente de interesses que consiga dar conta do novo mundo do trabalho. Da mesma maneira é trabalhar com a participação equilibrada do Estado, de maneira a favorecer a negociação coletiva sem que se deixem de estabelecer as garantias mínimas de proteção ao trabalhador. A busca do aperfeiçoamento das organizações de trabalhadores, utilizando-se de métodos próprios para enfrentar o processo de globalização, é de máxima importância para a efetiva participação do trabalhador na modernização do Direito do Trabalho.