As Políticas Educacionais implementadas nos Governos Lula e Dilma Rousseff apresentam sinais de fragilidade no atual contexto da educação superior brasileira. A equipe de economistas do Ministério da Fazenda alegou recentemente em entrevista concedida à Revista Isto É, que o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior – FIES representa um custo elevado aos cofres públicos brasileiros. As atuais regras estabelecidas pelo programa dificultam o ingresso dos alunos interessados no financiamento de um curso de graduação. Já em relação ao Programa Universidade para Todos – PROUNI não tem como deixar de reconhecer que essa política educacional promove a inclusão de muitos jovens carentes ao ensino superior. Todavia, as principais críticas partem dos gestores educacionais das universidades sem fins lucrativos ou filantrópicas do Rio de Janeiro. Em linhas gerais, esses gestores disparam duras críticas ao Programa sob o ponto de vista dos resultados econômico-financeiros. Segundo os executivos das instituições de ensino, os benefícios das isenções fiscais do PROUNI concedidos as referidas instituições sem fins lucrativos não produzem efeitos positivos na rentabilidade das universidades atreladas a essa modalidade jurídica. Na visão deles, somente as Instituições com fins lucrativos estão sendo beneficiadas com a renuncia fiscal dos impostos federais.