Os diversos capítulos do livro possuem em comum uma abordagem com foco na interdisciplinaridade e no pensamento crítico, próprio da filosofia, postulando-se por uma mudança na compreensão do conhecimento, de representacionalista (mimético) para um que seja construcionista ( poiético ), indo da mimesis à poiesis , ou seja, favorecendo uma interpretação poiética dos nossos conhecimentos (Luciano Floridi), como base para uma Filosofia da Inteligência Artificial, democrática, inclusiva, planet centered , e que, portanto, leve em consideração as Epistemologias do Sul, além de outras mais, de modo a não sufocar a diferença que tanto nos favorece. Afinal, o mais importante é saber fazer as perguntas corretas e que realmente interessam: como queremos viver, o que nos é importante atingir como sociedade? Isso em face dos desafios das novas tecnologias, em especial da Inteligência artificial. [...]