A nossa época é uma época de agitação e intranqüilidade. Esta tendência, evidente na vida quotidiana, manifesta-se também com grande freqüência no âmbito da vida cristã e espiritual: a nossa busca de Deus, da santidade e do serviço ao próximo, costuma ser também agitada e angustiada, ao invés de confiada e serena, como seria se vivêssemos a atitude das crianças que o Evangelho nos pede. Portanto, é fundamental chegarmos a compreender que o itinerário rumo a Deus e à perfeição é muito mais eficaz, mais curto e também muito mais fácil quando o homem aprende pouco a pouco a conservar em qualquer circunstância uma profunda paz no seu coração. Isto é o que o autor pretende fazer compreender através das considerações da primeira parte destas páginas. A seguir, passa em revista um conjunto de situações em que com freqüência nos vemos envolvidos, e procura explicar o modo de enfrentá-las à luz do Evangelho, a fim de conservarmos a paz interior.