A obra trata da problemática antropológica sobre a abertura humana ao transcendente e afirma que o homem é um ser eminetimente religioso. Para fundamentar tal pressuposto, o autor se apoia em argumentos de pensadores de peso sobre o tema, como o filósofo Henrique Cláudio de Lima Vaz. O assunto situa-se no interior da Antropologia Filosófica, mas não consegue dispensar as interferências do universo metafísico e religioso. É neste ambiente que se coloca a pergunta nuclear: o homem, quem é ele?. Ali, o sujeito se destaca de todos os outros seres pela capacidade de transformar a natureza, relacionar-se em todas as direções, comunicar-se, escrever a história, enfim, transcender assintoticamente o dado natural e a perene recriação cultural. A metafísica acentua o caráter ontológico do sujeito e - para além da sua capacidade de compreender o mundo, questionar e significar a própria existência - a fronteira da relação Eu, Tu, Nós, em sua autêntica expressão implicativo transcendental. Por tudo isto, pode-se dizer, sem medo de errar, que o livro O HOMEM RELIGIOSO é uma verdadeira JORNADA DO SER HUMANO EM BUSCA DE DEUS.