A história dos Estados Unidos no século XIX é a história da criação de novas mercadorias e novas necessidades. No limite, confunde-se com a própria história do capitalismo até os dias de hoje. Por isso, quando o dentista William Semple patenteou a goma de mascar em Ohio em 27 de Julho de 1869, ele abriu as portas para a produção em massa de uma mercadoria estranha, um alimento que não podia ser engolido, uma resina que precisava ser apenas mascada e jogada fora. Era, afinal o chiclete.Ao longo dos anos, o chiclete tornou-se um fetiche do capitalismo. Uma mercadoria sem função aparente, que agregou diferentes formas de utilização ao longo dos anos: era bom para a saúde, exercitava as mandíbulas, limpava os dentes, auxiliava na digestão, acalmava adultos e crianças. Foi Thomas Adams (1818-1905) que ajudou a formar os mitos modernos sobre o chiclete, transformando um hábito mexicano num dos produtos símbolos do capitalismo americano do século XIX, fundando a American Chicle Company. A companhia cresceu, precisou de funcionários e máquinas, transformando-se durante a Segunda Guerra Mundial, com a vitória dos aliados, num símbolo do “american way of life”.A história dos Estados Unidos no século XIX é a história da criação de novas mercadorias e novas necessidades. No limite, confunde-se com a própria história do capitalismo até os dias de hoje. Por isso, quando o dentista William Semple patenteou a goma de mascar em Ohio em 27 de Julho de 1869, ele abriu as portas para a produção em massa de uma mercadoria estranha, um alimento que não podia ser engolido, uma resina que precisava ser apenas mascada e jogada fora. Era, afinal o chiclete. Ao longo dos anos, o chiclete tornou-se um fetiche do capitalismo. Uma mercadoria sem função aparente, que agregou diferentes formas de utilização ao longo dos anos: era bom para a saúde, exercitava as mandíbulas, limpava os dentes, auxiliava na digestão, acalmava adultos e crianças. Foi Thomas Adams (1818-1905) que ajudou a formar os mitos modernos sobre o chiclete, transformando um hábito mexicano num dos produtos símbolos do capitalismo americano do século XIX, fundando a American Chicle Company. A companhia cresceu, precisou de funcionários e máquinas, transformando-se durante a Segunda Guerra Mundial, com a vitória dos aliados, num símbolo do “american way of life”.