Em 1914, a Europa mergulhou num conflito sem precedentes. A Primeira Guerra Mundial transformou as relações geopolíticas do velho continente de formas irreversíveis, estabelecendo os parâmetros de tudo que viria a ocorrer no mundo durante o século XX. Em Catástrofe – 1914: a Europa vai à guerra, Max Hastings parte do assassinato do arquiduque Franz Ferdinand e relata como as relações diplomáticas degeneraram-se e os países europeus, comprometidos por acordos internacionais, lançaram-se numa calamidade que deixaria um saldo de milhões de mortos. Hastings explora os detalhes da realidade da guerra pelos olhos de estadistas, aristocratas, soldados e camponeses, oferecendo uma análise brilhante das decisões tomadas por líderes políticos e militares, e pinta um retrato vívido do conflito. A marcha do exército francês, com uniformes azuis e vermelhos, oficiais montados a cavalo, estandartes ao ar e bandas marciais; o dia mais cruento da Frente Ocidental, quando 27 mil soldados franceses morreram no campo de batalha; as circunstâncias brutais na Sérvia, na Prússia Oriental e na Galícia, onde, até o final do ano, as forças combatentes registraram um total de três milhões de baixas.