Romilda e Margarida nasceram na cama. Uma cama bem quente e limpinha: a cama da Lízia, co-autora deste conto (ao qual ela acrescentou bem mais que um ponto). A aventura das meninas que eram o negativo uma da outra nasceu como história de ninar. Mas era tão boa que Lízia e o pai dela sempre acabavam dormindo muuuito antes do fim. Quando percebeu que o narrador não lembrava do que tinha inventado na noite anterior, Lízia começou a meter o bedelho no enredo ? e a história passou a ser contada por duas bocas. Na hora de ir para o papel, o texto foi escrito a quatro mãos: as minhas e as da Lúcia, mãe da Lízia (e de Romilda e Margarida também). Depois disso, a família toda se mudou do deserto para morar num mar de margaridas. Se você montar no camelo Barnabé e atravessar as dunas, periga nos achar lá, bem ao lado do castelo de Romilda e Margarida