O livro analisa a influência da morfologia do recinto urbano na sua ambiência: largura da rua, altura, tipo e cor de fachada dos edifícios que definem seu perfil, presença de arborização e formas de uso de seus espaços. Agrega-se ao conteúdo das edições anteriores um capítulo sobre as mudanças desfavoráveis sofridas pelo recinto urbano nas últimas décadas. O aumento da atividade urbana acontecida nas cidades nas últimas décadas - como maior intensidade de veículos, o adensamento e verticalização da edificações, a dominância das superfícies cobertas por asfalto de ruas e avenidas, a diminuição de áreas verdes - alteraram as existentes e criaram condições críticas de uso do solo urbano. Repensar a ambiência urbana é refletir sobre a qualidade de vida na cidade perante as atuais condições de crise global e local de maneira diferente à dos anos de 1990. A mudança da biosfera com o aquecimento global e suas conseqüências catastróficas faz com que nos rendamos à evidênciae reconheçamos o componente natural como base para a construção do território, necessário para o encontro entre o projeto natural e o artificial.