Felipe é um menino doente que precisa se recuperar. Para isso, ele tem que passar três longos meses entre parentes de uma cidadezinha da Andaluzia. Suas expectativas são de um verão triste e entediante, mas não é isso que ele encontra: os personagens que habitam ou visitam a casa são tão desconcertantes e fascinantes que, pouco a pouco, vão abalando seus rituais rigorosos. E é neste microcosmo, tão diverso da austeridade que aprendera a cultivar, que o garoto confronta sua sexualidade. O POMBO MANCO, de Eduardo Mendicutti, é um romance sobre as descobertas.