Espaço, currículo e subjetividade a arquitetura como programa trabalha o espaço escolar em todos os níveis, procurando explorar todas as suas possibilidades enquanto instrumento realmente eficaz de educação. Apoiados em vastíssima pesquisa histórica, os autores procuram fazer da educação um processo de configuração de espaços, espaços não somente de lugares mas também pessoais e sociais. O espaço escolar tem de ser analisado como um constructo cultural que expressa e reflete, para além de sua materialidade, determinados discursos. No quadro das modernas teorias da percepção, o espaço-escola é, além disso, um mediador cultural em relação à gênese e formação dos primeiros esquemas cognitivos e motores, ou seja, um elemento significativo do currículo, uma fonte de experiência e aprendizagem. Mais ainda, a arquitetura escolar pode ser considerada inclusive como uma forma silenciosa de ensino. Espaço, currículo e subjetividade a arquitetura como programa analisa a escola enquanto uma construção cultural. O lugar construído é simultaneamente matéria e energia que flui, se decompõe e se recompõe. Introduzir este conceito em todos os espaços da vida escolar (na construção do edifício escolar, na organização do espaço das salas de aula, dos pátios, etc.) é o desafio do educador contemporâneo. O espaço educa. Qual deve ser o espaço ideal para educar o homem do próximo milênio?