Do Anarquismo ao Pós-Anarquismo, de Saul Newman, fornece leituras propositivas de debates clássicos da crítica anarquista ao estatismo, autoridade e suas éticas políticas, traçando o um percurso pelas crises das metanarrativas, a crítica ao modelo figurativo e representativo, o deslocamento do sujeito e as mudanças de paradigma entre anarquismo e anarquia. O trabalho de Newman apresenta apontamentos teóricos baseados em um pensamento político autônomo, propondo uma agitação do imaginário radical por meio de críticas incisivas e reflexões que se embasam nas proposições de Michael Hardt, Antonio Negri, Alain Badiou, Jacques Rancière e Giorgio Agamben. ... a revolução deve ser libertária tanto em seus meios quanto em seus fins, e [...] se os meios forem sacrificados ou simplesmente feitos para servirem aos fins, os próprios fins serão sacrificados